Fórum

Essse é o espaço onde a nossa canditada e os nossos possíveis eleitores podem discutir sobre os temas que mais o interessam nas questões inerentes ao nosso páis.O tema escolhido para o debate desta semana é o Movimento Sem Terra -MST.

    Há muito tempo ouvimos o grande lema francês: Liberdade, Igualdade e Fraternidade! E baseado nessas reflexões surgem diversos movimentos sociais mundo afora. Alguns com mais força do que outros, mas todos lutando por um objetivo : O de viver com dignidade em seu país seja em qual âmbito for. Não muito distante dessa filosofia, surgiu no Brasil o Movimento Sem-Terra.
   Trinta anos após a Independência, criou-se a Lei de Terras que até hoje orienta as questões fundiárias do país – a lei determina que quem queira ter direito a terra deverá pagar por ela. Ora, num país de muitos pobres, não é difícil imaginar a grande concentração de riquezas que permitiu o que vem acontecendo até os dias atuais.
   Os latifúndios, muitas vezes terras “públicas”, ganharam donos que reivindicavam seus direitos de posse e isso não significava que fossem os verdadeiros donos, porém desocupações de habitantes indígenas e rurais aconteceram e acontecem até os dias de hoje, tudo em nome do progresso econômico do país.
  Quando imaginamos o que aconteceu no passado do Brasil, um fantasma logo aparece na sala: o cruel e inescrupuloso coronel dono de latifúndios. Cerca de 3% do total das propriedades rurais do país são latifúndios, ou seja, tem mais de mil hectares e ocupam 56,7% das terras agriculturáveis – de acordo com o Atlas Fundiário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Apoiados, entretanto, nos números da produção agrícola e nas divisas geradas pela exportação de suas mercadorias, os ruralistas tentam justificar a existência dessas grandes propriedades, inserindo-as no agronegócio. Em defesa do latifúndio, dizem que não há mais terras improdutivas, desconsideram a participação das pequenas propriedades na produção agrícola e afirmam que a reforma agrária já não é mais necessária.
  O MST incorpora temáticas atuais, como a questão ecológica, a questão de gênero e outras, sem, no entanto, deixar de fazer a crítica global ao modelo social e econômico.
  Faz-se necessário uma revisão urgente das atividades exercidas em prol da igualdade social. O governo não deve se omitir diante desses impasses, o MST deve se embasar cada vez mais e permitir cada vez menos, desvios de vandalismo e as propriedades do território nacional precisam ser fiscalizadas e redimensionadas.

Agora é com vocês, meus queridos eleitores, qual a opinião de vocês a respeito deste assunto tão polêmico? O que deve ser feito para que essa situação seja revertida?